Digitalização e competitividade em indústrias eletrointensivas
O Governo Português anunciou um novo incentivo de 275 milhões de euros para apoiar a competitividade das indústrias eletrointensivas até 2030. Trata-se de um investimento com impacto direto em setores estratégicos como metalomecânica, química, papel, cerâmica, vidro e cimento, onde o consumo energético e a eficiência operacional são determinantes para a sustentabilidade do negócio.
Mais do que um apoio financeiro, esta medida é um sinal claro de que a transformação digital e energética já ultrapassa o opcional.
O desafio das indústrias eletrointensivas
Estas indústrias enfrentam diariamente três pressões:
- Custos elevados de energia, que afetam diretamente a margem de produção
- Necessidade de eficiência operacional, para manter competitividade num mercado global.
- Requisitos de descarbonizarão, cada vez mais exigentes, tanto por clientes como por reguladores.
É neste contexto que os novos incentivos surgem. No entanto, o valor real só será alcançado por empresas que conseguirem traduzir estes apoios em eficiência prática e mensurável.
Digitalização como ponte entre incentivos e resultados
Receber financiamento é apenas o primeiro passo. O que realmente faz a diferença é a capacidade de uma fábrica transformar dados de produção em decisões.
A digitalização de processos produtivos permite:
- Monitorizar consumos energéticos em tempo real, identificando desperdícios e otimizado recursos.
- Acompanhar a produção de ponta a ponta, desde a encomenda até à expedição, com total rastreabilidade.
- Comparar indicadores de eficiência (OEE, custos por produto, pegada de carbono) e ajustar processos com base em factos, não percepções.
- Integrar diferentes sistemas (ERP, WMS, …) num só ecossistema, evitando silos, ilhas de dados, e redundâncias.
Sem esta visibilidade digital, os incentivos acabam por financiar melhorias isoladas sem garantir ganhos sustentáveis no médio e longo prazo.
icOne: tornar a eficiência competitiva uma realidade
Na ICNEW-TECH sabemos que cada fábrica é única e por isso é que icOne é uma plataforma de digitalização industrial que não se limita a recolher dados – adapta-se à lógica de produção de cada negócio.
É essa flexibilidade que garante que os incentivos públicos se traduzem em competitividade sustentável e não apenas em investimentos dispersos.
Conclusão
O novo incentivo do Governo é uma oportunidade valiosa para a indústria portuguesa acelerar a sua modernização. Mas só quem digitalizar processos produtivos vai conseguir transformar esse apoio em ganhos reais de eficiência, competitividade e sustentabilidade.

